Depressão: a pragra silenciosa

Depressão: a pragra silenciosa

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Sinopse


Dançando discretamente, jogando seu véu sobre a humanidade, lá está ela. Aquela silenciosa doença, que assola o século XXI e traz consigo uma enorme resistência de aceitação a seu respeito, onde suas vítimas são chamadas de “preguiçosas”, “mente fraca”, entre outros. A ignorância faz com que as pessoas tenham problemas em admitir que a depressão é uma doença. O assunto é pouco abordado pela mídia, o que dificulta sua abonação por grande parte do povo. Então, vamos falar sobre a depressão?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada 40 segundos, alguém no mundo comete suicida. Fazendo as contas, isso siginfica 800 mil mortes anuais. E adivinhem só qual a maior causa? A depressão. Então olhando a imagem como um todo, se esse número exorbitante são apenas aqueles que optaram por terminar seu sofrimento, qual seria o número daquelas que sofrem de depressão, mas ainda não têm tendências suicídas? Lembrando que, se a doença não for manuseada da forma correta, isto é, se a pessoa que sofre disso não se cuidar, a tendência é só piorar.
A falta de informação não prejudica só a vítima de depressão, prejudica a todos, uma vez que saber identificar a doença em algum ente querido ou amigo próximo pode salvar vidas. Estima-se que de cinco pessoas, pelo menos uma delas sofre ou sofrerá de depressão em algum ponto de sua vida. Então é bem provável todos entrarão em contato com a doença eventualmente. E é melhor estar preparado.

O diagnóstico não é fácil, uma vez que é preciso vir de uma análise clínica feita por profissionais do ramo da psiquiatria. Os principais sintômas da depressão são o desânimo, dificuldade em realizar as tarefas do dia-a-dia, aumento ou perda de apetite, crises de ansiedade, insônia, entre outras. A causa ainda é indefinida, ela pode surgir após algum trauma, como perder alguém próximo ou até mesmo do nada. Ela atinge cada pessoa de forma diferente e o melhor a se fazer é procurar ajuda profissional.
A cura ainda é uma incógnita, uma vez que o tratamento através de remédios é apenas temporário, o que significa que uma vez que concluído, a doença pode retornar após alguns meses ou até mesmo anos depois. Para quem é contra a indústria farmaceutica, procurar um psicólogo ou um psicanalista é uma ótima opção. É importante saber quando começar pois, em algumas pessoas, as crises são intensas e podem levar ao suicídio.

Não é “frescura”, não é “preguiça”, não é “falta de vergonha na cara”, é depressão.

Crédito: Lara Freitas e Juliana DellAgnolo

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