Mesmo com todo esse exemplo que temos dado nas bilheterias, algumas produtoras ainda insistem em nos jogar guela abaixo filmes como “Jem e as Hologramas”, a adaptação de um desenho que era até legalzinho, mas tentar fazer virar um filme foi um verdadeiro fiasco! Se as produtoras percebessem que esse tipo de filme não cola mais para esse público tão diversificado e seletivo, não iriam desperdiçar 70 milhões (isso mesmo, 70 milhões!) em um filme que fala sobre uma garota que cria uma banda e faz sucesso na internet. Essa é uma narrativa tão fraca que rendeu apenas 4 milhões de retorno para os produtores.
Mudando do mundo dos filmes para o mundo das séries, vemos um outro tipo de narrativa que faz sucesso entre o público jovem, o mais que famoso e lucrativo “The Walking Dead”. A história pós-apocalíptica norte-americana faz tanto sucesso que na estreia da 5° temporada teve um público registrado 17,3 milhões de espectadores assistindo a transmissão pela TV a cabo, um verdadeiro recorde. Do outro lado da fama temos a série “Constantine”, que tem o mesmo enredo do filme de mesmo nome. Com apenas 15 episódios, ela foi cancelada logo na primeira temporada por ter uma audiência média de pouco mais de 3 milhões de espectadores, o que é quase nada se comparado a “The Walking Dead”.
Filmes e séries que mostram como é viver na realidade da vida também são queridinhos do público. Como exemplo, temos o sucesso brasileiro “Que horas ela volta?, que ajuda a mostrar que os expectadores não querem só ser emocionados, mas também querem ser representados por essa indústria que movimenta cerca de 2,3 bilhões de reais no país. Vale lembrar que o Brasil tem se esforçado para fazer boas produções como os filmes “Um doce de mãe”, “Operações Especiais” e a adaptação da novela “Os 10 mandamentos”, esse último não teve a crítica cinematográfica como sua aliada e nem fez tanto sucesso quanto o esperado se comparado a própria novela da Rede Record. Porém, precisamos reforçar que o Brasil ainda está longe de fazer produções com o mesmo nível do cinema norte-americano ou do europeu, mas já é visto com um futuro menos obscuro pelo público em geral.
