Atualmente, vem ocorrendo muitas adaptações de livros/histórias em quadrinhos para séries televisivas. Algumas já iniciam com um grande público, pelo fato de serem livros conhecidos entre adolescentes e ter feito grande sucesso entre eles. Pretty Little Liars, por exemplo. É uma série baseada nos livros da escritora Sara Shepard e adaptada para as telinhas pela Marlene King. Encerrou sua sexta temporada há algumas semanas e retorna para sua sétima e última temporada no dia 21 de junho. A promessa é desvendar todos os mistérios existentes na série desde a sua primeira temporada. Alguns não elucidados até agora.
O grande problema dessa adaptação, à meu ver, e de muitos fãs, é que a série se alonga demais e acaba se perdendo na história. A Marlene está perdida tem muito tempo. A série não tem um bom desenvolvimento e se perde tentando resolver mistérios que ela nem mesmo lembra mais como começou.
Assim, o Cinquenta tons de cinza, de E. L. James, que fez um sucesso estrondoso mundo à fora e virou best seller em poucas semanas. A adaptação de Sam Taylor-Johnson para o cinema foi uma verdadeira decepção para os fãs. Assistir os protagonistas completamente sem carisma foi somente a ponta do iceberg. Teve uma bilheteria abaixo do esperado, considerando o furor causado no princípio, quando houve a notícia que haveria o filme. Ficou aquele gostinho amargo de “eu esperava mais”.
Ryan Murphy é um diretor reconhecido por séries como Glee (esta, que nos bastidores, contava com o mal relacionamento entre Lea Michele e Naya Rivera, o que resultou no afastamento da mesma da produção) e American Horror Story. Em um de seus mais recentes trabalhos, misturou terror e comédia, o que tornou as futilidades de Chanel Oberlin (Emma Roberts) toleráveis e divertidas de se ver em Scream Queens.
Séries são um dos pilares que fazem sentido na vida de qualquer jovem. Mexer com seus personagens preferidos ou tirá-los do caminho tido como o “destino” deles causa uma confusão sem tamanho. E uma dor de cabeça que os produtores nunca pensaram em ter. É bom que lembrem-se disso ao matar um personagem ou ao ter desentendimentos com o seu elenco. No dia seguinte eles podem acordar com a notícia do seu afastamento da série pela repercussão negativa e comoção causada pelos fãs para seu desligamento imediato.
Porque agora é assim. Se eu amo um personagem, eu vou protegê-lo.
